NOÇÕES DE PISCINOLOGIA
 
           
    Cap PM Roque José de Araújo
Cap PM Valdemar de Souza Roberto
1º- Ten. PM Jair Landes de Andrade
2º- Ten. PM MED José de Lourentys M. Júnior
     
   

Introdução

O presente trabalho foi recomendado por este comandante para maximinizar o tratamento físico e químico da piscina do 18º BPM, haja vista a reaparição do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, em diversos Estados do Brasil, bem como para evitar a ocorrência de doenças transmitidas da água mal tratada.
A idéia era uma simples informação, porém, a equipe se aprofundou, ressaltando e reafirmando seu compromisso com o resultado e o alto grau de responsabilidade que estava imbuída e fez este excelente trabalho.

     
 
 
     
Tudo aquilo que aprendemos com o esforço, com a prática, hoje está aqui registrado para aprimoramento das condições do nosso lazer com segurança.

Como se verá, ter uma piscina não é simplesmente ter um poço d’água. Por isso, resolvemos dar a nossa modesta contribuição às demais OPM possuidoras de praça de esporte, distribuindo cópias deste trabalho.

Contagem 17 de junho de 1991

     
Joel de Oliveira Sebastião – Tem Cel.
Comandante
18º BPM
1. VOLUME DE ÁGUA DA PISCINA
Para descobrir o volume de sua piscina, faça o seguinte cálculo:

a. Piscina Retangular
Comprimento x largura x profundidade média = Volume m³.

b. Piscina Redonda
Diâmetro x Diâmetro x profundidade Média x 0,785 = Volume m³

c. Piscina Oval
Diâmetro Maior x Diâmetro Menor x profundidade Média x 0,785 = Volume m³
Profundidade Média = Prof. Maior + Prof. Menor

2. PPM = PARTE POR MILHÃO
PPM, neste trabalho, é considerado a quantidade de um determinado produto na água e equivale a um mililitro em mil litros. Assim sendo:

1ppm = 1 ml em 1.000 litros
10ppm = 10 ml em 1.000 litros

3. TRATAMENTO FÍSICO DA PISCINA
Consiste na remoção de toda sujeira física visível suspensa na água ou depositada no fundo da piscina. É realizado através de:

a. Filtração
A água entra pelos ralos e coadeiras (Skimmer), é filtrada e retorna à piscina. É utilizada para retirar sujeiras suspensas e homogeneizar rapidamente os produtos químicos, devendo ser processada diariamente por um período de 6 horas a 8 horas.

b. Aspiração
A água entra pelo aspirador, é filtrada e retorna limpa à piscina ou é enviada para o esgoto (recurso utilizado somente quando a sujeira é intensa, podendo sobrecarregar o filtro). É processada como auxiliar da filtração, para retirar as sujeiras depositadas no fundo da piscina.
Deve ser realizada uma ou duas vezes por semana, dependendo da freqüência e localização da piscina.

c. Recirculação
A água entra pelos ralos e coadeiras, não é filtrada e retorna à piscina. É um processo utilizado para espalhar os produtos químicos sem comprometer os filtros.

d. Peneiração
É utilizada antes da aspiração ou filtração, para retirar folhas ou sujeira similar no fundo da piscina ou na superfície da água. Tais sujeiras não devem ser removidas através da filtração ou aspiração, pois podem entupir a tubulação. A peneiração deverá ser feita com uma peneira de fundo, tipo pelicano.

e. Escovação
A escovação deverá ser feita com freqüência nas paredes e fundo da piscina, com uma escova adequada, sendo que a sujeira deve ser varrida para próximo do ralo, onde será aspirada para o filtro.

f. Limpeza dos pré-filtros
É a limpeza dos cestos pré-filtros da coadeira e bombas. Deve ser realizado no mínimo uma vez por semana.


4. TRTATAMENTO QUÍMICO DA PISCINA
O tratamento físico não consegue eliminar da água as impurezas dissolvidas, nem microorganismos como algas, bactérias, fungos, vírus e larvas de insetos, assim como resíduos de pele, cosméticos, suor, partículas vegetais etc. Apenas os tratamentos químicos, aliados ao físico, podem eliminar esses contaminantes.


a. O cloro
O ácido hipocloroso, conhecido por cloro (embora não seja), é o responsável pela ação desinfetante sobre todo e qualquer tipo de microorganismo e pela ação oxidante que elimina da água os microorganismos mortos e os materiais orgânicos que lhes servem de alimento. É o “cloro” ativo existente em todo e qualquer “cloro” vendido no mercado.
Existem “cloros com grande concentração de” cloros ativos “, bem como aquela com baixa concentração, como é o caso do cloro líquido, que possui menos de 10% de cloro ativo”.
O cloro granulado é o que contém maior concentração de cloro ativo: 63 a 90 %. É também o mais fácil para ser armazenado.

O cloro, coitado, é aquele que todos os usuários de piscina mal cuidada culpam, quando, na realidade, não é ele e sim a falta dele. Um residual insuficiente de cloro torna a água irritante para os olhos e pele, infestadas de algas, com espumas e propícia para ocorrências de micoses, conjuntivites, otites, pés-de-atleta e outras doenças nos usuários da piscina.
A água de uma piscina tem que estar, obrigatoriamente, 24 horas por dia, com um residual de cloro ativo entre 1 a 1,5 ppm.

O que ocorre, com boa parte das piscinas, é a utilização de cloro não estabilizado, por desconhecimento ou por uma enganosa medida de economia, o que torna a água perigosa para os banhistas.

O cloro não estabilizado, ao entrar em contato com os raios ultravioletas do sol, é decomposto e perde sua finalidade desinfetante e oxidante. Esse tipo de cloro somente terá efeito durante a noite.
A saída é utilizar cloro estabilizado ou um produto estabilizador ou não estabilizado. A Genco Química industrial Ltda, uma das várias empresas do ramo de piscina, importa um produto à base de ácido cianúrico, cujo nome comercial é “estabilclor”, que atende perfeitamente aqueles que pretendem continuar o uso de cloro não estabilizado. O estabilizador de cloro é usado em dosagem única e conferido seu residual de três em três meses, quando, se for o caso, deverá ser corrigido.
Experiências realizadas pelos autores deste trabalho revelaram que o uso de cloro líquido é inviável economicamente, por possui um baixo teor de cloro ativo (acido hipocloroso): menos de 10%, e não atender os reais objetivos da cloração de uma piscina. Além do mais, não foi encontrado nenhum produto, no mercado pesquisado, que possa estabilizá-lo.
O cloro granulado ou em pastilhas pode ser encontrado estabilizado ou aceita estabilização. Economicamente, é mais viável usar cloro granulado e adquirir o estabilizador.
No Brasil, a Genco e Olin são duas das grandes fabricantes do ramo de produtos químicos para piscinas. Os seus produtos perfeitamente as exigências do tratamento químico de uma piscina, e devem ser adquiridos de acordo com as conveniências de cada pessoa.
Segundo a Dra. Katsue Shidao, médica sanitarista do núcleo de Epidemiologia e pesquisa de Administração de saúde de centro, de São Paulo, citadas por Pool -life / Revista da piscina, em uma matéria intitulada “perigos da piscina mal cuidada”, uma piscina limpa não oferece risco algum; o que dá esta certeza é o nível recomendado de cloro na água, que a torna estéril e, conseqüentemente, um ambiente desfavorável para a proliferação de insetos e microorganismo.

A cloração deve ser feita sempre à noite.
Piscina mal cuidada é um perigo e uma irresponsabilidade
Mantenha sempre um residual de cloro ativo entre 1 a 1,5 ppm. Abaixo de 1 e acima de 3 ppm, não permita o uso da piscina.

b. Supercloração
É um tratamento de choque, usando elevada dosagem de cloro, na piscina que ficou muito tempo sem tratamento químico ou com um tratamento inadequado ou instabilidade constante do pH. O fabricante do cloro indica a dosagem da supercloração no rótulo do produto.

c. Outros Produtos Químicos
O cloro é o principal responsável pela boa qualidade de água de uma piscina. Contudo, há necessidade de outros produtos como algicidas, algistácios, Clarificantes e estabilizadores do pH (um termo que se refere a uma escala para indicar se uma água é ácida, neutra ou básica).
Há pessoas que utilizam sulfato de cobre, sulfato de alumínio, carbonato de sódio e ácido muriático, o que não é nada recomendável. Tais produtos são altamente corrosivos para os equipamentos da piscina e desconfortante para os banhistas, podendo causar irritação nos olhos, pele e danos aos cabelos.
A piscinologia desenvolveu produtos substitutos, fabricados exclusivamente para tratamento químico da piscina e facialmente encontrados nas boas lojas do ramo, com marcas variadas:


1) Estabilizador de Cloro
É usado em piscinas tratadas com cloro não estabilizado. É um produto importado que somente foi encontrado com um nome comercial: Stabilclor, da Genco Química Ltda, sediada em São Paulo-SP e com diversos revendedores por todo o Brasil.

2) Algicida e Algistático
Ambos são utilizados para combater a presença de algas nas piscinas. O Primeiro é usado semanalmente no tratamento de manutenção e o segundo em tratamento de choque, em casos de elevada infestação de algas.
São encontradas com diversos nomes comerciais e, inclusive, em um único produto que é algicida e algistático ao mesmo tempo.

3) Clarificante e Auxiliar de Filtração
Podem ser encontrados, também, em um só produto, que é clarificante auxiliar de filtração, ou separados.
São usados semanalmente no tratamento de manutenção ou em tratamento de choque para piscinas com água limpa, porém turva (não se avistando o fundo da piscina).

4) Estabilizadores de pH e Alcalinidade
pH, como já foi dito anteriormente, é um termo utilizado para indicar se uma água é ácida, neutra ou básica. A escala do pH estende-se de 0 a 14, sendo que a água com pH inferior a 7 é ácida; com pH igual a 7 é neutra; e acima de 7 é básica.

O pH da água de uma piscina deve ser levemente básico sempre mantido em uma escala de 7, 2 a 7, 6 , para eficácia do cloro, conforto dos banhistas e proteção dos equipamentos.
A alcalinidade total de uma água pode ser conceituada, em termos práticos, como sendo a reserva de sais que ela possui para neutralizar possíveis alterações do pH. É medida em ppm e a escala ideal para uma piscina é entre 80 a 120 ppm.
O pH deve ser analisado diariamente, junto com o residual de cloro, e a alcalinidade quando o pH se mostrar muito instável. Os produtos estabilizadores são encontrados com diversos nomes comerciais e utilizados para abaixar, elevar ou conservar o pH da água da piscina.

d. Serviços de Análise
Todo clube ou praça de esporte deve manter eficiente e eficaz serviço de análise da água da piscina:
1) Residual de cloro: diariamente;
2) Nível do pH: diariamente;
3) Alcalinidade: nos casos de instabilidade do pH;
4) Residual de Estabilizador de Cloro: após a primeira aplicação do produto e de três em três meses, ou nos casos de instabilidade do residual de cloro.

Para análise da água, diversos kits são encontrados nas boas casas do ramo de piscina.


e. Dosagem dos Produtos
Todo e qualquer produto químico produzido exclusivamente para piscinas por grandes fabricantes vem com a dosagem e recomendações de uso no rótulo. Basta você saber o volume correto da sua piscina.

f. Plantão de Piscinologia
Uma dos grandes fabricantes de produtos químicos para piscina mantém um plantão de piscinologia em São Paulo-SP onde piscinólogos estão preparados para tirar qualquer dúvida e dar orientação sobre o assunto.
O atendimento é feito por telefone, com ligação a cobrar (9011) 8008082.
Os autores deste modesto trabalho estão também dispostos a colaborar. Contato via telefone, telex, SM 10 ou pessoalmente.


5. PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DA ÁGUA DE UMA PISCINA

a. Água verde e turva
Á gua verde e turva, com manchas pretas e verdes nas paredes, é acarretada pelo desenvolvimento de algas, devido à ausência ou insuficiência de cloro ativo. Deve ser combatido com uma supercloração e manutenção do residual de cloro sempre entre 1 e 1,5 ppm.

b. Cheiro Forte de cloro
Irritação dos olhos e forte cheiro de cloro são provocados por um baixo residual de cloro na água. Faça uma supercloração e mantenha o residual adequado de cloro; 1 a 1,5 ppm.

c. Irritação dos olhos e pele
Pode ser provocada por um baixo residual de cloro ou pH inadequado, deve ser tratadas a água com uma supercloração e ajuste do pH entre 7,2 a 7,6.

d. Presença de Algas
A presença de algas é detectada pela cor verde ou marrom espalhado pela parede, escurecendo as juntas dos azulejos, às vezes turvando e esverdeando a água, é acarretada pela insuficiência de cloro e algicida no tratamento de manutenção.
Proceda a uma supercloração, escovação das paredes, para penetração do cloro, e utilize algicida no tratamento semanal de manutenção.

e. Água Transparente, Mas colorida
Á gua amarela ou marrom ou preta e verde azulada após a cloração é sinal da existência de ferro manganês e cobre. Ajuste o pH e proceda a uma supercloração.

f. Água Turva
Á gua turva, não se enxergando o fundo da piscina, mesmo após uma supercloração ou com um residual adequado de cloro é provocado pela má filtração da água. Retrolave o filtro e aplique um clarificante e auxiliar de filtração em dosagem de choque. Nunca utilize sulfato de alumínio. Deixe filtrar por 24 horas ou mais, dependendo do resultado.

g. Gordura na Superfície da Água
Essa alteração é provocada por bronzeadores e/ ou fuligem na água e deve ser corrigida por uma supercloração e manutenção adequada do residual de cloro, entre 1 a 1,5 ppm.

h. Espuma na Água
Espuma na água, com superfície apresentando bolhas, é provocada pelo acúmulo de materiais orgânicos ou excesso de algicida no tratamento. Deve ser combatida com supercloração e uso correto de algicida.

i. Infecções Diversas
A ocorrência de micoses na pele, conjuntivites, otites, pés-de-atleta etc, é provocada por uma cloração inadequada. Uma supercloração e manutenção adequada do residual de cloro resolverão o problema.


6. REPOSIÇÃO DE AZULEJOS SEM ESVAZIAR A PISCINA
Esvaziar uma piscina é correr risco. As paredes e fundo de uma piscina vazia, exposta às intempéries, sofrem repetidas contrações e expansões pela variação da temperatura, que podem provocar rachaduras nas paredes e fundo, e até mesmo, fazer “flutuar” o tanque.
Para repor azulejos, nas partes mais fundas, será necessário de um pedreiro munido com um aparelho de mergulho.
Nas partes mais rasas não será necessário o aparelho.
Inicialmente, o pedreiro deverá preparar o local da reposição, limpando e retirando os resíduos.
A cola com secagem à base de água deverá ser preparada somente no momento do uso, quando será passada no azulejo fora da água. Em seguida, o azulejo é levado ao fundo fixado no local já preparado anteriormente.
Em nossa experiência foi utilizada um adesivo estrutural base epoxy com o nome comercial de “Compound Adesivo” fabricado pela Otto Baumgart indústria e comércio S/A e vendido numa loja da AV Pedro ll, 668, em Belo Horizonte, que foi considerado satisfatório para o trabalho.


7. SAUNA: SAÚDE E ALÍVIO DE TENSÕES

Aqueles que têm acesso a saunas sabem muito bem de seus efeitos benéficos, tanto para o corpo como para a mente.
A Sauna foi inventada pelos Finlandeses, para suprir a necessidade de eliminar a toxinas, tarefa muito difícil em paises frios, onde quase não se transpira. Os Finlandeses construíam cabanas rústicas com folhas e galhos e instalavam ali fornos de pedras vulcânicas e lenha, que aqueciam as rochas até elas ficarem vermelhas. Após certo tempo, quando o fogo se apagava e saia a fumaça, entravam lá dentro em grupos, para uma sessão de sudação. Para o ar ficar úmido, usavam colocar bolas de neves sobre as rochas. Depois da sudação, saiam e mergulhavam em buracos de neves, onde se cobriam com ela.
O banho turco, a sauna a vapor, surgiu na Turquia, também como forma de adaptação às condições áridas da região, para hidratar a pele, devido ap clima extremamente seco.
A diferença entre sauna seca e a vapor é que na primeira o grau de umidade é muito baixo (entre 10 a 30%), o que permite suportar temperaturas entre 70º a 90º C., contudo, os efeitos benéficos são os mesmos.
Os nossos amigos finlandeses e turcos, ao inventarem a sauna, não sabiam do legado que deixariam ao mundo.
O fato de a sauna vir acompanhado de uma ducha fria preocupa os iniciantes, mas respeitando os limites físicos de cada um, o banho frio após a sauna vai proporcionar uma vasoconstrição, efeito contrário ao da vasodilatação.
A vasodilatação generalizada, provocada pela sauna, oxida completamente o sangue, alimentando as células e eliminando toxinas e impurezas da pele, o que diminui consideravelmente o trabalho do fígado e rins.
A vasoconstrição beneficia as artérias, aumentando a elasticidade das veias e diminuindo afecções como varizes, má circulação, reumatismo, arteriosclerose, doenças coronárias e contribui para o fechamento dos poros, que foram limpos e abertos durante a sauna.
A sauna altera também as células nervosas, produzindo um relaxamento psíquico, com conseqüente alívio de sintomas como angústia, ansiedade, irritabilidade etc.
A ducha fria após a sauna deve começar pelos pés, mãos e, por último, a cabeça.
Não há regra fixa sobre o número de sessões de sauna por semana, nem seu tempo de duração. Cada indivíduo deve se ajustar às sensações transmitidas pelo seu corpo. Em casos de reumatismo e cardíacos é aconselhável orientação médica para se estabelecer esses limites. Há quem diz que não se deve tomar mais do que esses limites. Há quem diz que não se deve tomar mais do que duas sessões de sauna, de 10 1 30 minutos cada, por semana.

Antes de entrar na sauna, tome banho com um sabonete a base de glicerina e esfregue bem o corpo com uma bucha natural, para limpar e abrir os poros.
Em seguida seque o corpo com uma toalha, para facilitar a transpiração posterior. Após a sauna, tome uma ducha fria e coloque uma roupa leve.
Os órgãos do corpo necessitam também ser resfriado – um descanso em uma espreguiçadeira, acompanhado de um suco gelado, ou até mesmo de uma cervejinha, ajuda consideravelmente.
As essências preparadas para sauna, mais do que modismos exercem efeitos medicinais e perfumam o ambiente.
Antes de construir uma sauna ou piscina, consulte um especialista.

8. BIBLIOGRAFIA
a. Revista da Pool-life / Revista da Piscina;
b. Folhetos Técnicos da Genco Química Ltda e Olin do Brasil Ltda;
c. Entrevistas com piscinólogos da Genco Química Ltda;
d. Entrevista com Piscinólogos da Produtos Químicos Marajó Industria e comércio Ltda.